Este Templo é um lugar que eu realmente nunca visitei, não por ser da religião Budista, mas por nunca ter tido oportunidade de me deparar com algo oriental desta magnitude, e a sensação senti é diferente de outros locais religiosos. Preferi ir em um dia de semana para não deparar com toda aquela movimentação, que não seria legal para fazer múltiplas exposições para HDR. Durante todo o tempo, houve um número baixo de visitantes e a paz realmente imperava pelo Templo. A sensação que você tem deste lugar é bem diferente da Basília de Nossa Senhora de Aparecida, como eu já havia dito, é um lugar muito comercial, diferente deste que tem o seu comércio, mas não forçadamente. Vale muito a pena ir e estou começando uma experiência nova, que vai gerar mais trabalho, que é a implantação do ponto, quase exato, de onde eu posicionei a câmera para fotografar. Vai facilitar muitas pessoas a descobrir o lugar para visitar.
Outra coisa que tenho notado nas últimas saídas fotográficas, é o olhar do fotógrafo em comparação com o olhar do visitante, que podemos nomear como ‘comum’. Este visitante está no lugar sem preocupação, então o olhar dele é mais calmo, devagar, ai já não sei se a atenção sobre alguns detalhes está tão aguçada. Já o fotógrafo, mesmo que ele vá a passeio descompromissado, está com a intenção de fazer boas fotografia, sua atenção está em alerta para aqueles detalhes, mas a atenção sobre alguns assuntos deixa escapar por outros. O bom seria criar um híbrido entre os dois, pois diminuiria as brechas que cada tipo deixa abrir nas visitas.
- Câmera: Canon 50D
- Lentes: Canon 28-135 f/3.5
- Configuração: Modo Manual
- Distância Focal: 28mm
- ISO: 100
- Exposição: HDR 9 exposições (+4 a -4)
- Abertura: F/11
- Equipamento: Tripé
- Pós-Produção: Photoshop CS4, HDR Efex Pro, Color Efex Pro, Dfine